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Author Topic: Bate-papo  (Read 1871 times)

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Bate-papo
« on: September 29, 2015, 07:00:17 PM »

É pra hoje.
Quatro guardas foram me buscar na minha cela e me trouxeram pra essa aqui. Me sentam nessa cadeira de dobrar, no centro da sala, e se postam cada um em seu canto, me vigiando todo o tempo. Atrás de mim está a porta por onde entrei, à minha frente está um portão metálico deslizante, pintado de verde. Eu sei o que está atrás dele, mas não vou falar, nem quero pensar.
Eu espero, nervoso. Não há como saber a hora, de maneira que não sei quantos minutos passam. Os guardas permanecem em silêncio, me vigiando constantemente. Aceito um cigarro que me oferecem, fumo com sofreguidão.
Súbito, a porta atrás de mim se abre e imediatamente os guardas me rodeiam mais de perto. Tento olhar pra trás mas não dá, só percebo pelo som dos passos que são várias pessoas e vêm conversando.
- Sério, menina. Fez uma boa compra. Fica o máximo em você.
- É, me disseram isso. E aquela loja tem cada coisa.
Meu cérebro dispara. Duas mulheres! Os guardas se afastam e sinto o toque de suas mãos, suave mas firme, segurando meus ombros e braços, uma de cada lado. Eu olho ao meu redor e as vejo, altas, morenas, de cabelos lisos, vestidas de terno preto e enquanto isso, os guardas se retiram pela mesma porta, fechando-a. Eu nem sei o que pensar, fico de cigarro na boca, olhando estupidamente uma e outra e elas continuam falando animadamente, como se essa fúnebre ocasião fosse pra elas banal.
- Tem que me levar lá. Eu adoro fazer compras.
- Feito. E dá pra ver que você tem bom gosto. Olha só que beleza de sandália!
Eu olho pra seus pés e vejo que têm calçadas bonitas sandálias de tiras, com salto, abertas na frente deixando ver os dedos com as unhas finamente pintadas de preto. Os belos pés mal esperam que eu os aprecie e já desapareceram pra trás de mim, enquanto sua dona responde:
- É, eu comprei no shopping. Tá chegando o verão e eu curto dar um passeio no calçadão e não nada melhor que uma bela sandália. - eu mal dou conta e ela me algema as mãos atrás das costas - Eles dizem que não ligam não, mas gostam de ver.
Nisso, alguém pega minhas pernas e eu vejo a outra moça ajoelhada na minha frente tirando meus sapatos. Eu tento protestar, embaraçado, mas ela parece nem notar, acostumada a chulé de condenados, e continua falando com a outra.
- Ah, eu aposto mais é no biquini. Se for fio dental, eles ficam de quatro.
Ela coloca meus sapatos pro lado e depois retira minhas meias e as coloca dentro dos sapatos. A moça por trás de mim me segura pelos ombros e me faz levantar da cadeira. Apesar de elegante e bonita, vejo que é forte, poderia me erguer sozinha se quisesse.
- Falando nisso, tá saindo com o Tadeu? - ela me segura pelos braços e sua colega, erguendo-se, toca duas vezes com os dedos no portão de metálico.
- Ah, já não. - ela regressa e toma seu lugar segurando meu braço esquerdo, enquanto sua colega passa ao direito - Esse aí, ó, tem muita cantiga, mas na hora do que interessa.
Ao meu redor, zumbem as vozes das moças. Eu escuto a da direita perguntar, surpresa:
- O quê?!? Ele brocha?
- É sim. Já viu?
Eu me embasbaco com as palavras dessas mulheres, que trocam trivialidades e segredos íntimos com a maior naturalidade, quando estou a momentos de morrer na sua frente. Em minha indignação eu tento falar mas não consigo. Escuto passos detrás do portão verde. Ele desliza pro lado e uma terceira mulher aparece, um pouco mais velha que as outras, também de terno preto, chinelos rasos, o cabelo apanhado na nuca e um olhar melancólico. Atrás dela eu vejo a forca, é uma sala vazia, de assoalho e paredes brancas, vazia a não ser pela corda grossa pendendo do teto, formando um nó corredio. Meus olhos assustados se fixam nela. O toque das mãos femininas se torna mais urgente nos meus braços e ombros e então eu escuto as primeiras palavras que me são dirigidas:
- Caminhe pra frente, vamos. - as palavras são ditas de uma forma neutra, sem o tom jovial das trivialidades faladas antes. Não é uma ameaça mas me gela por dentro e então eu cambaleio na direção da forca. Caminho lento, com elas me amparando, dos lados, pra que eu não vacile ali mesmo. Eu passo o portão e a terceira mulher o fecha de novo atrás de mim. Meus olhos não saem da corda. Elas me conduzem pro centro, bem perto da corda, e tento atrasar a marcha, mas elas me forçam delicadamente.
- Vamos, moço. - de novo o tom neutro - Bem no X, por favor.
X? Que X? E aí eu olho pra baixo e noto um X bem aos meus pés, marcado a tinta branca no centro daquilo que eu reconheço agora como sendo um alçapão. O alçapão da forca, a boca dos infernos pra mim. Meu coração bate forte, suor invade minha testa, minhas costas. Mas estranhamente eu me surpreendo tentando colocar meus pés simétricos no X quando elas me param em cima dele.
A mulher melancólica pára na minha frente e me segura no lugar quando suas assistentes me largam. Uma delas se ajoelha atrás de mim e me passa uma correia nos tornozelos, apertando-os juntos. A outra se afasta um pouco e volta com uma tigela de areia em suas mãos e só então eu entendo que não falei nada porque tinha o cigarro ainda queimando em minha boca. A executora o retira delicadamente de meus lábios e o esmaga na tigela que a assistente solicitamente lhe estende. Numa coordenação perfeita, a executora me segura pelos ombros enquanto a moça vai pousar a tigela num canto, e quando ela regressa sua colega por trás de mim se ergue e as duas me amparam no alçapão.
- Firme agora. - eu escuto a da direita falar, nunca vou saber se pra mim se pra sua colega. Desorientado, vejo a executora na minha frente desdobrando um pano preto, e tenho apenas tempo de cruzar meu olhar aterrorizado com seus melancólicos olhos negros um segundo antes do capuz descer sobre meu rosto. Meus olhos giram pra todos o lados mas tá escuro e não vejo nada, só sinto as mãos que me mantém de pé e os joelhos que tremem que nem vara verde e então algo grosso e maleável desce sobre minha cabeça e se enrosca no meu pescoço. É a corda! Eu vou morrer! É a minha última chance de dizer alguma coisa, nem que seja uma palavra e meu cérebro se empastela de coisas que poderia dizer, que gostaria de dizer, mas nunca vou dizer porque bonitos pés em sandálias se afastam de mim, os braços que me sustentam desaparecem, e escuto o som metálico de um mecanismo, o chiar ferrugento de gonzos e o chão sumindo debaixo de mim e sinto o ar passando rápido entre meus dedos dos pés. Eu chego no fim da corda e o laço se fecha na minha garganta, o nó me nocauteia, jogando minha cabeça pro lado e quebrando meu pescoço como um graveto seco. Depois que o clarão se dissipa em minha mente, em meio a minha agonia eu percebo que não sinto mais meu corpo mas que estou balançando de um lado pro outro em círculos decrescentes. A corda continua me estrangulando e eu agradeço por não ser capaz de sentir dor, nem nada mais. No limite da consciência, ainda consigo ouvir, como se o eco de um outro mundo:
- Vamos dar uma hora pra esse infeliz. Vamos saindo, meninas..
E depois passos de vários pés em sandálias caminhando no assoalho acima de mim.
São 8 e 57. Esperamos frente a frente junto da porta metálica. Mais dois minutos e a gente entra. Jerusa alisa o paletó preto na barriga e coxas, tentando disfarçar um ou outro vinco no tecido. Dou uma olhada na roupa dela: calça e casaco pretos, camiseta branca e chinela de couro rasa. Ela é um pouco mais alta que eu, dez centímetros talvez, mas mesmo com meu salto alto dá pra ver a diferença. Noto que pintou as unhas dos pés de vermelho bem escuro, discreto o suficiente pra ocasião. E eu que pintei as minhas de preto! Pra próxima eu aprendo.
- Eu tinha esse conjunto guardado faz tempo em naftalina. - depois, fala mais baixo, embaraçada - Dá pra sentir?
- Não. - eu sorrio - Trouxe as algemas?
Jerusa faz que sim, chocalhando elas no bolso. Ponho a mão no bolso e sinto a correia de couro enrolada lá dentro. Tudo certo. Checo minha própria roupa, sacudindo um ou outro cabelo de meus ombros. Meu conjunto é quase igual ao dela, mas o corte é mais moderno. Vejo a hora de novo. 8 e 59. Mais um minuto.
Os últimos segundos vão escorrendo lentamente por meu ponteiro mais pequeno. Aliso pela última vez a lapela de meu paletó e sacudo minha sandália nervosamente, batendo o salto no chão de cimento. É agora. Jerusa me faz a pergunta com os olhos:
- (Preparada?)
- (Preparada.) - responde meu olhar. A mão dela roda a maçaneta e as duas entramos na antecâmera da morte. No centro da sala, quatro guardas rodeiam um homem sentado em uma cadeira desdobrável, tão perto dele que não dá pra ver direito. Os guardas abrem caminho pra nós e uma de cada lado, tomamos o prisioneiro pelos ombros. A primeira coisa que noto é o seu uniforme de presidiário, colado nas costas suadas de medo. Ele fita Jerusa, com seus intimidantes 1,80 m. Deve destruir qualquer idéia de resistência. Atrás de nós, dispensada sua presença, os guardas vão saindo pela porta e a fecham com duas voltas de chave. Agora só tem uma saída, pelo portão verde na nossa frente.
- Nossa, como está calor hoje, hein? - comenta Jerusa.
- É. - respondo - Dizem que amanhã vai estar mais fresco.
Então ele me olha e vejo seus olhos, frenéticos e interrogantes. Deve ter uns trinta e poucos e está bastante assustado. Sem perder tempo, Jerusa puxa os braços do homem pra trás das costas e os algema lá. Ele nem bem percebe e já está algemado.
- É mesmo? E eu que tava a fim de pegar uma praínha.
- Pegar uma praia, hem? Vai com o Juliano?
As duas o pegamos pelos braços e o erguemos. Nós o amparamos ao mesmo tempo que o vamos conduzindo ao portão verde. Ele não resiste, seu corpo só pesa porque sua vontade está fraquejando diante do medo da morte. Eu bato duas vezes minhas unhas de gel na superfície metálica. Jerusa responde:
- Qualé, Maíza? Já te falei que larguei esse brocha.
- De novo? - eu retruco.
Arleth empurra o portão do lado de dentro, fazendo o condenado se encolher de medo entre eu e a Jerusa ao ver a corda esperando do outro lado.
- Ai Virge Santíssima, eu não quero isso não!!! Não quero não.
O homem tá perdendo a compostura. A gente segura ele com mais força e vai empurrando pra frente, passando o portão pra sala da forca. Arleth fecha o portão atrás da gente e logo caminha pro alçapão, fazendo sinal pra gente avançar. O cara vai implorando:
- Quero isso não, gente. Eu não fiz de propósito. Pelamordideus!
Jerusa encosta nele e me faz sinal. Eu encosto meus peitos no ombro dele e falo baixo, naquele tom que usamos pra falar com os condenados:
- Moço, é só mais um pouco, viu? - ele parece me escutar (ou serão meus mamilos cutucando seu braço?) - Mais dois ou três passos, só isso, tá bom?
Ele afrouxa e nós o levamos pro alçapão, bem em cima do X. Numa sequência de movimentos coreografados vezes sem conta, Jerusa segura o coitado pelos ombros e eu, por ser mais baixa, pego a correia de couro e me ajoelho pra prender seus tornozelos. Quando eu pego suas pernas e passo a correia nelas, eu chego tão perto que dá pra notar seu pau pulsando debaixo da calça, a centímetros de meu rosto, o cheiro de pinto, transpiração quente, odor de havaiana suada. Chulé de condenado, a Arleth chama. Suas pernas param de tremer quando eu aperto a correia. Me levanto e seguro ele com Jerusa pra Arleth completar suas funções. De frente pro condenado, mas mal encarando ele, ela o apruma no alcapão e logo tira do bolso o capuz preto. O coitado quase perde a respiração quando vê isso. Então, num toque caraterístico seu, Arleth olha o condenado nos olhos uma fração de segundo antes de cubrir a cabeça dele com o capuz. O infeliz nem tem tempo pra perceber que escuridão é essa e ela já pega o laço, passa ao redor da cabeça dele e o ajusta no pescoço, colocando o nó atrás da orelha esquerda. Ela roda sobre si mesma e caminha até à alavanca perto do chão, agachando-se e agarrando-a com as duas mãos. Ela olha pra nós e faz sinal pra nos afastarmos, e nós recuamos dois passos, largando o condenado no alçapão. Sozinho, manietado e tremendo de medo na mais completa escuridão, ele volta sua cabeça encapuzada duas ou três vezes, procurando amparo. Posso escutar que balbucia algo incompreensível sob o capuz, mas nunca vou saber o que diz porque Arleth puxa a alavanca com toda a força, abrindo o alçapão e deixando o homem despencar pra morte. Escuto o estalo do pescoço quebrando quando ele chega ao fim da corda e quando eu e Jerusa nos inclinamos pra ver, ele está se contorcendo de um lado pro outro. Ele está morto, apenas ainda não aceitou o fato. Arleth olha também e só depois de verificar que seus espasmos estão diminuido ela se dá o direito de falar:
- Que Deus perdoe esse infeliz. - depois, consultando seu relógio - 9 horas e 2 minutos. Bom tempo. Voltamos em uma hora pra dar um jeito nele.
Sem mais uma palavra, respeitando a solenidade de seus rituais, tranca o portão depois que a gente sai e tira um cigarro pra fumar no pátio da penitenciária.




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